O tema educação na cultura digital tem gerado discussões e opiniões na sociedade.
Dentro desse contexto surge a duvida do que é educar.
Educar é conduzir de um estado a outro, modificar. O educador é aquele que conduz.
Atualmente a sociedade tem reconhecido o papel e a importância da educação na cultura digital para a construção de uma sociedade aberta a participação de todos.
Segundo o depoimento de C.R. Brandão, “ninguém escapa da educação”, seria bom ao menos compreendê-la. Nem sempre houve escola e nem sempre foi do jeito que a conhecemos. Em vario momentos da história, tipos diversos de sociedades criaram diferentes caminhos para percorrer a estranha aventura de lidar com o saber e os poderes que ela carrega consigo, diz Brandão.
Na opinião da maioria absoluta das pessoas, é impossível pensar a educação sem os meios de comunicação social: televisão, rádio, jornal, revistas, cinema e internet.
Toda via para alguns, os meios de comunicação social manipulam a opinião pública, homogeneizando a maneira de pensar e anulando a capacidade de discernimento, de raciocínio. Essa visão pessimista sobre os meios de comunicação social pelo “empobrecimento” cultural que leva as pessoas a abandonar as leituras de bons livros e a assumir uma atitude passiva diante da educação na cultura digital.
Já para os entusiastas da educação da cultura digital vêem nela a redenção do ser humano. Agora o conhecimento esta ao alcance de todos. Em se tratando de educação, as vantagens são enormes porque a reprodução em larga escala (de texto, sons, fotografia e vídeo) permite ás pessoas uma educação de altíssima qualidade, que antes estava restrita a elite e inacessíveis à maioria das pessoas.
“Viva a educação na cultura digital”.
Artigo: Educação na Cultura Digital
Vivemos num ritmo de velocidade pura, não há horizonte nem ponto – limite, um “fim” no termino da linha. Hoje o computador é uma nova forma de escrita e de comunicação na escola, ele amplia os recursos do texto escrito.
Ao digitarmos um texto, podemos comparar e fazer anotações ao mesmo tempo, abrir varias caixas de textos, usar os recursos de cortar e colar fragmentos.
Essa maleabilidade traz a reflexão sobre o digital: o texto não é algo mais palpável. A informatização instaura um novo regime de circulação e de metamorfose das representações e dos conhecimentos.
Hoje em dia, a linearidade dá lugar ao hipertexto, ao móvel e ao flexível.
Como afirma Pierre Lévy, os conteúdos deixarão de ser percorridos como páginas de um livro, para se tornarem janelas de um hipertexto.