terça-feira, 19 de julho de 2011

Faça Você Também!

Os blogs na educação podem apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual, criação de um jornal on-line, divulgação de atividades, apoio a um eixo de trabalho (ou mesmo a uma disciplina) e divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento.
Flogs e Vlogs podem ser utilizados em atividades inter e multidisciplinares, podendo tanto os professores criarem e publicarem as produções audiovisuais dos alunos para visitas e comentários, quando possibilitarem que suas turmas possam fazer essas postagens, de forma a interagir uns com os outros.
Nos Flogs o foco principal são as fotos e nesse caso podemos demonstrar fotos antigas de um determinado ambiente e fotos da atualidade do mesmo. Podemos também trabalhar com a árvore genealógica da família, buscando fotos das pessoas vivas mais velhas até  o bebê mais novo.
Vlogs são compartilhamento de vídeos e na educação podemos filmar os trabalhos feitos pelos alunos nas várias áreas do conhecimento e elaborar de forma dinâmica para ser apresentado e acompanhado pelos pais e gestores da escola, das atividades desenvolvidas pelos alunos.
Esses recursos facilitam o acompanhamento, - discussões além do espaço formal das aulas, fácil supervisão de tarefas e troca rápida de informações, integração com outros conteúdos e outras mídias como slides vídeos e áudio, conexão entre alunos e professores de diferentes lugares para resolver problemas ou receber informações e trocas de experiências, desenvolvimento de competências, ensino da linguagem digital e produção de textos para exercer o pensamento crítico e incentivar debates.
Trabalhar com Blogs, Flogs e Vlogs na Educação potencializa o ensino-aprendizagem, a participação dos pais na vida escolar dos filhos e a interação entre a classe.

Escola Virtualizada

A escola virtualizada para mim é o fato de ela estar presente em diversos lugares ao mesmo tempo.
            Também acredito que a escola deve ter por prioridade a formação de um leitor capaz de ler e compreender o que está ao seu redor, numa constante leitura de mundo. A escola virtual por si só não dá essa visão.
            Na convergência tecnológica, utilizar esses recursos é inovar no ensino e favorecer a exploração dos sentidos, interpretar fenômenos e colocar em prática a partir de certa realidade.   
            Sabemos que a simples presença de recursos tecnológicos na escola não garante boa qualidade da educação. O que acontece é uma mudança de paradigmas que acompanha as transformações desse mundo digital.
            Nesse sentido devemos repensar todo o processo de ensino-aprendizagem na “escola virtual”.
            A inserção das TIC em sala de aula não vem para solucionar os problemas da sala de aula, mas trazer outra visão dos processos pedagógicos, novas questões a serem debatidas para potencializar a aprendizagem dos alunos.
            Por outro lado, nessa formação de redes há a flexibilidade de horário, geração de colaboração, sintonia com os estudantes, fazendo desta uma escola ativa e participativa, incentivando o envolvimento dos educadores em uma prática dialógica de descoberta e criação juntamente com os estudantes.
            A escola virtual nos desafia a aprender com os estudantes o mundo de que eles participam hoje e nós educadores devemos internalizar as novas práticas e tecnologias em nossa vivência pedagógica, visto que todo esse aparato digital mudou significativamente as estruturas de produção e difusão das informações.
            A liberdade está presente no mundo das redes, e ela nos faz sermos colaboradores e solidários, pois quando estamos on line sempre repartimos com alguém nossas dúvidas, nossas certezas e principalmente sabemos que não estamos sozinhos na cultura digital.

Livros

  
   A importância do livro em minha vida se da pelo fato de ser o que sou, ou seja, uma educadora. Sempre fui apaixonada por livros.
            A cada dia que passa o homem, com sua inteligência, desenvolve tecnologias que transformam o comportamento humano, criando uma nova cultura e um novo modelo de sociedade.
            Os novos meios eletrônicos com certeza tornarão os livros obsoletos, já a literatura não será mais algo palpável, pois há um novo regime de circulação e dos conhecimentos, mesmo ela sendo expressão criadora e geradora de significação de uma linguagem e do uso que se faz dos seus elementos e de suas regras em outras linguagens.
            Ler e escrever continuarão sendo os principais métodos de comunicação, pois as linguagens e códigos são dinâmicos e situados no espaço e no tempo, com as implicações de caráter histórico, sociológico e antropológico que isso representa.
            O saber coletivo através do material impresso é considerado aqui como capacidade humana de articular significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido.
            Na cultura digital na sala de aula, todas as informações devem ser discutidas, questionadas, adaptadas, combinadas e ampliadas pelo profissional da educação, para que o educando descubra novas possibilidades de utilização das tecnologias no decorrer do processo ensino-aprendizagem.
            A escola deve ter por prioridade a formação de um leitor capaz de ler e compreender o que esta ao seu redor, numa constante leitura de mundo. A tecnologia por si só não dá essa visão. A escola tem de incorporá-la em fazer, para que seja mais do que apenas técnica.
            A internet estimula o processo de aprendizagem independente, pois há possibilidades de combinação de diversas linguagens áudios visuais (vídeo, áudio, texto) e a utilização de diferentes ferramentas para a comunicação entre as pessoas.
            O computador e a internet são um estímulo para a leitura, pois é impossível acessá-los sem tais conhecimentos.
            O hipertexto é um texto plural que não possui um centro discursivo e margens, sendo produzido por um ou vários autores, estando sempre mudando e recomeçando de maneira associativa, cumulativa, multilinear e instável, sendo o mesmo subversivo.
            As vantagens da leitura apoiadas por suportes virtuais é permitir uma maior interação entre usuários, por meio de diversas linguagens. As desvantagens são que as regras de gramática neste ambiente são bastante flexíveis, além de possuir  convenções próprias e linguagem informal.
            O hipertexto não elimina idéia de autoria, porém, podemos alterar nossa forma de pensar tornando menos nítidos os limites entre o pensar e o escrever.

O Vídeo na Escola


O vídeo atrai os alunos, aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade e introduz novas questões no processo educacional. Mas sozinho ele não modifica a relação pedagógica nem os problemas de ensino-aprendizagem.
O vídeo nos envolve e por meio dele experimentamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. Ele explora o ver, o visualizar e, isso está na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. E a fala aproxima o vídeo do cotidiano, os diálogos expressam a fala coloquial e essa narração falada ancora todo o processo de significação. A música e os efeitos sonoros que aparecem servem como evocação, antecipando reações e informações. As legendas fixam ainda mais a significação atribuída à narrativa.
Ao exibir o filme Mogli o menino lobo (Walt Disney) fizemos a reconstrução da história:
-Como é contada a história;
-O que lhe chamou a atenção visualmente;
-O que diz claramente esta história;
-O que contam e representam os personagens;
-Modelo de sociedade apresentado;
-Como são apresentados a justiça, o amor, o mundo.
-Você mudaria o final da história? Por quê?
Foi emocionante como reconstruíram a história comparando com suas próprias vidas e alguns alunos modificaram o final porque não acreditam no casamento por pais terem pais separados.
Planejei essa atividade para mostrar que podemos ser felizes onde quer que moremos. Isso depende de como agimos.

Introdução a Educação a Distância

A evolução da tecnologia vem acontecendo numa velocidade cada vez maior e torna o ser humano mais consciente, pois, através dela o homem consegue encontrar caminhos mais adequados ao momento histórico que estamos vivendo.
Um estudante de Educação a Distância precisa ter a consciência de que esta modalidade de ensino é um privilégio, pois mantém a interação com o desenvolvimento científico e tecnológico, acarretando transformações no comportamento social.
A prática do auto-estudo é uma peculiaridade na Educação a Distância, mas sabemos que não estamos sozinhos. Podemos tirar nossas dúvidas com encontros da tutoria nos pólos e acessarmos o site da universidade, contando com ferramentas de interatividade com o professor.
Hoje esse tipo de educação é visto como uma educação de qualidade que impulsiona o avanço de conhecimento e gera novos conceitos de educação e novos modelos de ensino formando o perfil do estudante. Um perfil de primeira classe.
Educação a Distância: uma estratégia para operacionalizar os princípios e os afins da educação permanente e aberta, de tal maneira que qualquer pessoa, independentemente do tempo e do espaço, possa converter-se em sujeito protagonista de sua própria aprendizagem, graças ao uso sistemático de materiais educativos, reforçado por diferentes meios e formas de comunicação. (LHAMAS, 1999)
O Ensino a Distância é um método de transmitir conhecimentos, habilidades e atitudes, racionalizando, mediante a aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, assim como o uso extensivo de meios técnicos, especialmente para o objetivo de reproduzir material de ensino de alta qualidade, o que torna possível instruir um grande número de alunos ao mesmo tempo e onde quer que vivam. É uma forma industrial de ensinar e aprender. (AMENGOL, 2001)
A formação a distância é o produto da organização de atividades e de recursos pedagógicos dos quais se serve o aluno, de forma autônoma e seguindo seus próprios desejos, sem que lhe seja imposto submeter-se às limitações espaços-temporais nem às relações de autoridade da formação tradicional. (MARTINEZ, 2004)

Educar por Imagens


Pedro e o Lobo

           
 As imagens selecionadas dessa história permitiram-me identificar os personagens e compreender a trama dessa fábula musical.   
            Através da escuta musical, tendo como referência a leitura das ilustrações correspondentes, os alunos puderam vivenciar essa obra de maneira prazerosa, acompanhando a história vendo as imagens.
            Nessas imagens, os tipos de suporte são os de propriedades fotoquímicas, feitos por um desenhista. Os dados visuais caracterizam a forma figurativa e esquemática que marca a imaginação de quem desenha (no caso do desenho).
            Portanto a xilogravura (papel , após ser talhada) ou charge (papel de revista) é um suporte que a sustenta, assentando e firmando suas características visuais.
            Em sala de aula trabalhar com essas imagens em papel permitiu aos alunos a manipulação tátil, e a reflexão sobre o próprio dispositivo da arte, como a cor, a luz, a forma e o poder esquemático ilustrativo.
            As imagens são tão importantes no universo infantil, pois, representam a primeira leitura de uma criança, desenvolvendo assim, práticas educativas relativas à aprendizagem.
            Ler imagens não exige uma alfabetização técnica e terminologias específicas, mas o uso de conceitos como os de reconhecimento e rememoração vinculados ao contexto do sujeito-leitor, e isso é fundamental.
            Educar por imagens é possível sim, e essa prática só enriquece o processo de ensino-aprendizagem, pois, desenvolve competência leitora, escritora, visual e crítica formando assim cidadãos plenos para a sociedade.

Educação na Cultura Digital

O tema educação na cultura digital tem gerado discussões e opiniões na sociedade.
            Dentro desse contexto surge a duvida do que é educar.
            Educar é conduzir de um estado a outro, modificar. O educador é aquele que conduz.
            Atualmente a sociedade tem reconhecido o papel e a importância da educação na cultura digital para a construção de uma sociedade aberta a participação de todos.
            Segundo o depoimento de C.R. Brandão, “ninguém escapa da educação”, seria bom ao menos compreendê-la. Nem sempre houve escola e nem sempre foi do jeito que a conhecemos. Em vario momentos da história, tipos diversos de sociedades criaram diferentes caminhos para percorrer a estranha aventura de lidar com o saber e os poderes que ela carrega consigo, diz Brandão.
            Na opinião da maioria absoluta das pessoas, é impossível pensar a educação sem os meios de comunicação social: televisão, rádio, jornal, revistas, cinema e internet.
            Toda via para alguns, os meios de comunicação social manipulam a opinião pública, homogeneizando a maneira de pensar e anulando a capacidade de discernimento, de raciocínio. Essa visão pessimista sobre os meios de comunicação social pelo “empobrecimento” cultural que leva as pessoas a abandonar as leituras de bons livros e a assumir uma atitude passiva diante da educação na cultura digital.
            Já para os entusiastas da educação da cultura digital vêem nela a redenção do ser humano. Agora o conhecimento esta ao alcance de todos. Em se tratando de educação, as vantagens são enormes porque a reprodução em larga escala (de texto, sons, fotografia e vídeo) permite ás pessoas uma educação de altíssima qualidade, que antes estava restrita a elite e inacessíveis à maioria das pessoas.
            “Viva a educação na cultura digital”.

 
Artigo: Educação na Cultura Digital

Vivemos num ritmo de velocidade pura, não há horizonte nem ponto – limite, um “fim” no termino da linha. Hoje o computador é uma nova forma de escrita e de comunicação na escola, ele amplia os recursos do texto escrito.
Ao digitarmos um texto, podemos comparar e fazer anotações ao mesmo tempo, abrir varias caixas de textos, usar os recursos de cortar e colar fragmentos.
Essa maleabilidade traz a reflexão sobre o digital: o texto não é algo mais palpável. A informatização instaura um novo regime de circulação e de metamorfose das representações e dos conhecimentos.
Hoje em dia, a linearidade dá lugar ao hipertexto, ao móvel e ao flexível.
Como afirma Pierre Lévy, os conteúdos deixarão de ser percorridos como páginas de um livro, para se tornarem janelas de um hipertexto.